Continua parada
desde domingo último. Em conseqüência disso São José do Norte pode sofrer
seriamente com o desabastecimento de alimentos, principalmente pão e leite, que
diariamente são levados de Rio Grande para o vizinho município através da balsa
que está parada. A paralisação do serviço se dá em função de um protesto de
caminhoneiros por melhores condições na travessia. Com a dragagem do Canal
Miguel da Cunha, o tempo da travessia passou dos 45 minutos para uma hora e 15
minutos e os preços do serviço também subiram significativamente. Os carros que
pagavam R$ 18,00 agora estão pagando R$ 26,00. A empresa responsável pelo
transporte sugere a volta ao trajeto utilizado até o final da última década,
que era de 1.700 metros. Assim os preços seria de R$ 16,00 e o número de
travessias por dia passaria dos atuais 3 vezes para pelo menos 12 vezes,
aumentando consideravelmente o número de veículos transportados.
Mas o que chama mesmo a atenção é
o fato de que, com todos os investimentos bilionários que foram canalizados
para a região nesses últimos anos, as autoridades responsáveis não tiveram a
preocupação de sanar antigos e crônicos problemas de mobilidade, que hoje se
transformam em verdadeiros gargalos que estrangulam cada vez mais o progresso
na Zona Sul. Enquanto isso seguem as discussões em torno da construção de um
túnel ou ponte para ligação a seco entre as duas cidades. Mas tudo não passa
por enquanto de mera especulação.
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