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quinta-feira, 17 de março de 2011

TRANSITO CAÓTICO

Bastou o termino da temporada de veraneio e a volta às aulas para que se evidenciassem as fragilidades do transito em Rio Grande. Ruas abarrotadas de veículos, motoristas estressados, motoqueiros por todo lado, costurando e fazendo ultrapassagens indevidas, ciclistas e carroças sem nenhum preparo para trafegar em vias públicas, e como se não bastasse, pedestres muitas vezes abusados e desavisados colocando sua vida em risco ao utilizar as ruas e as faixas de segurança de forma indevida e sem qualquer noção de transito. Em determinados horários o riograndino já vem convivendo com enormes engarrafamentos, tanto nas ruas centrais quanto na ERS/734, entre o centro da cidade e o Cassino. Prá piorar ainda mais o já lento fluxo de transito na 734, foi pintada uma faixa de segurança em plena rodovia na frente da Estação de Integração da Junção. Além de não garantir a segurança do pedestre que por ela se aventura, a brusca diminuição de velocidade dos veículos em função da presença da dita faixa, tem provocado uma série de abalroamentos (batidas por tras), situação que aumenta ainda mais o nivel de insegurança para quem se utiliza daquela rodovia. Locais como esse e o condomino do Trevo, estão ha exigir de forma urgente a construção de passarelas que possam garantir a integridade fisica de milhares de pessoas que diariamente precisam atravessar a rodovia. Sabe-se que o Poder Executivo e a autoridade competente de transito vem preparando um Plano de Mobilidade Urbana para adequar a cidade ao grande crescimento determinado pelo Pólo Naval e diversos outros investimentos que aqui vem aportando nos últimos anos. São quase 80 mil veículos entre carros e motos circulando em nossa cidade, cujas caracteristicas geográficas agravam ainda mais o problema. Álém disso tudo faz com que o fluxo de transito seja na sua grande maioria em direção ao centro da cidade, ou ponta da peninsula, onde estão concentrados todos os serviços e a sede da administração municipal. É no centro que estão concentrados os principais hospitais, postos de saúde, consultórios, clinicas médicas, laboratórios, bancos, orgãos públicos e outros serviços essenciais. Assim sendo, além de alternativas para desafogar o transito (que já vem sendo adotadas), também é preciso descentralizar o mais rapidamente possível. Não dá mais prá esperar pois a situação está cada dia que passa pior. Além do transito cada vez mais conturbado, encontrar um estacionamento também virou um verdadeiro "achado". Com a implantação do estacionamento rotativo pago em determinadas regiões centrais, todos os locais próximos à esse quadrante ficam quase todo dia lotados de veículos estacionados. Sem falar que os proprietários de veículos migraram para essas áreas para fugir a cobrança do estacionamento rotativo e tem de enfrentar a ação dos flanelinhas que também migraram, e, em muitos casos fazem abordagens constrangedoras chegando as raias da coação para extorquir algumas moedas. Diante disso tudo, tenho certeza que muito condutor, se pudesse, não faria uso de seus veículo para ir ao centro. Afinal, dirigir em Rio Grande tem se constituido cada vez mais num verdadeiro exercicio de paciência e boa vontade. Ou se toma uma atitude agora, em busca de alternativas emergenciais ou o transito por aqui vai travar muito antes de grandes capitais como São Paulo, RJ, Porto Alegres e outras.

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